quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Louvor egocêntrico, não. Antropocêntrico, não. Louvor teocêntrico

 Conferência em Manaus (agosto de 2012)
Louvar é bendizer ou “dizer bem”. Em hebraico, vem da palavra que deu origem à “elogio”, “eulogein” em hebraico. Louvor é diferente de adoração. Louvar tem a ver com elocução verbal. Você não pode falar bem de ninguém se não abrir seus lábios. Adoração tem um sentido mais amplo. Adoração quer dizer amor profundo (proskuneo), serviço (latreia), reverência (sebein), culto (leitourgeo) e religião (threskeia). Mudar o nome de “ministério de louvor” para “ministério de adoração” envolve muitos aspectos que transcendem apenas uma questão nominal. Todos os que fazem parte do ministério de louvor devem ser adoradores, subentendendo-se que, o
adorador é aquele que serve, é reverente e tem comunhão com o próximo.

            O louvor de verdadeiros adoradores se apresenta com algumas características: espontaneidade (2Sm 6.10-12), alegria (Sl 16.11, At 13.52), reverência (Sl 99.5, Ap 4.10), glorificação (Sl 29.9).



Cântico:
Paulo concita à igreja o entoar de cânticos (Ef 5.19, Cl 3.16). Buscando o nível da excelência para o Senhor os cânticos devem ser:

    Sempre novos (Ef 3.10, Sl 104.24) – Para evitar a acomodação e comodismo.
    Bíblicos (Lc 1.46-56, At 17.11)[1] – Para evitar heresias.
    Com boa teologia (Rm 11.33-36)[2] – Para levar a igreja a conhecer melhor o Senhor.
    Inteligíveis (1Co 14.16)[3] – Para que todos cantem e saibam o que estão cantando.
    Inteligentes (1Co 14.15, Pv 18.9)[4] – Para não haver o pecado do desperdício e negligência.
    Coerentes (Rm 2.21)[5] – Com a vida de quem canta e em sua letra.
    Congregacionais (Ef 5.19) – Para que a igreja cante junto. Cântico não é solo.
    Contextualizados (Ex 15.1-22) – Tem a ver com o tempo e espaço vigentes.

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